Tradicional

Medicina Tradicional Chinesa

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) também conhecida como medicina chinesa, é a denominação usualmente dada ao conjunto de práticas de Medicina Tradicional em uso na China, desenvolvidas ao longo dos milhares de anos da sua história.
Tendo como base o reconhecimento das leis fundamentais que governam o funcionamento do organismo humano, e sua interação com o ambiente segundo os ciclos da natureza, procura aplicar esta abordagem tanto ao tratamento das doenças quanto á manutenção da saúde através de diversos métodos.
Atualmente são oito os principais métodos de tratamento da Medicina Tradicional Chinesa:

Fitoterápica chinesa (fármacos)


Acupuntura



Tuina ou Tui Ná (massagem e osteopatia chinesa)


Dietoterápica (terapia alimentar chinesa)


Auriculoterapia (tratamento pela orelha)


Moxabustão


Ventosa terapia


Práticas físicas (exercícios integrados de respiração e circulação de energia, e meditação como: Chi Kung, o Tai Chi Chuan e algumas artes marciais) consideradas métodos profiláticos para a manutenção da saúde ou formas de intervenção para recuperá-la.
O Diagnóstico na Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é a herança deixada pelos antigos médicos chineses, que através dos tempos foram melhorando a anamnése, ultrapassando algumas dificuldades e legando o seu saber ás gerações vindouras. O diagnóstico da Medicina Chinesa, embora aparentemente simples, é muito eficaz – as observações a serem feitas incluem observar, ouvir, cheirar, perguntar e tocar, destacam-se no diagnóstico a observação da língua e o exame do pulso, prática esta que demoram alguns anos a ser completamente dominado pelo especialista em MTC mas que fornecem informações preciosas e exatas sobre a condição de saúde do paciente.

A Medicina Chinesa, que se conhece bastante mal no Ocidente, salvo o aspecto muito limitado da Acupuntura, merece um lugar muito particular dentro do leque amplo e diverso das medicinas alternativas. Vejamos por que: É a única medicina que tem uma existência contínua, quanto aos seus fundamentos desde há mais de 2000 anos, é reconhecida pelo estado Chinês em igualdade com a prática da Medicina Moderna. É reconhecida pela OMS da ONU características que não reparte com nenhum outro sistema médico ao permitir-se estar dentro das concepções filosóficas e energéticas que lhe deram sustentação através dos tempos e integrar os métodos de validação da ciência Moderna.

Algumas Medicinas Orientais tais como a medicina Tibetana ou Ayurvédica, têm uma origem muito antiga, e o seu interesse é indiscutível mas são praticadas em pequena escala quase nunca em meio hospitalar e são raras as validações internas nos países de o
rigem. Pelo contrário a MTC, ainda que sendo tão antiga e tradicional como elas, evoluíram para se adaptar ás necessidades do mundo moderno. É praticada em hospitais especializados ou mistos que contam paralelamente com todos os serviços que se pode encontrar num hospital Europeu. Existem unidades de investigação científica que permitem experimentá-la e validá-la. Assim, por exemplo, nas Universidades Estatais de Medicina Chinesa, ensinam-se aos futuros médicos teorias e métodos fundamentais dos textos milenares, paralelamente as técnicas de investigação ou de cuidados clínicos procedente á medicina moderna. Esta abordagem prática do ensino médico, é um dos aspectos que contribuem no interesse, a originalidade do caráter perene da Medicina Chinesa.


Por outro lado, a Medicina Chinesa tem um campo de aplicação muito amplo, porque se pratica há muitos séculos no maior país do mundo em termo demográfico. Isto lhe confere uma experiência única, primeiro, empírica e depois científica. Finalmente, a Medicina Chinesa é um sistema completo e não uma simples técnica médica de aplicações limitadas, pois o campo da Medicina Chinesa é extremamente amplo: da farmacopeia á acupuntura, da dietética á cirurgia popular, das massagens á ginecologia, da medicina interna aos métodos de reanimação. De fato encontram-se praticamente as mesmas especialidades que na Medicina Ocidental, não obstante, numa compartimentarão menos restrita e limitante devido á sua abordagem mais global da enfermidade e das suas causas. Isto permite afirmar que a Medicina Chinesa, como a Medicina Ocidental, possui uma experiência de um estatuto oficial, e ao mesmo tempo, uma abordagem mais humanista e mais global do ser humano, da saúde e da enfermidade.

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